sexta-feira, outubro 22, 2010

crap, i'm a whiner too.


(...)

Andy:
I’m just saying that I want a little credit for the fact that I’m killing myself trying.

Nigel: Andy, be serious. You’re not trying, you are whining. What is it that you want me to say to you? You want me to say, "poor you, Miranda’s picking on you. Poor you, poor you" hm?

sexta-feira, outubro 15, 2010

E depois dos chilenos...

... voltamos ao orçamento de estado.

E não é que agora decidiram que o IVA do leite achocolatado passa de 6 para 23%?

Logo tinham de se lembrar que têm nesse revigorante elixir uma mina de ouro por explorar.
Filhos da mãe
.

sexta-feira, outubro 01, 2010

É oficial!


Não tenho natal este ano.



Crossroads



Que treta de fase de vida esta. Onde parece que qualquer decisão tomada leva inexoravelmente a uma sentença de prisão perpétua.
A última vez que me senti assim foi provavelmente quando me disseram que se queria alguma coisa da vida tinha de ir para a faculdade, de preferência para medicina. And we all know how that turned up. Não que alguma vez tenha ambicionado ser médica. Mas na verdade também nunca tive grandes aspirações. Nunca quis salvar o planeta. Nem lutei pela paz no mundo. Nem tão pouco pensei em acabar com a fome. Sempre fui demasiado egoísta para isso. Por isso é que faço tudo ao contrário: primeiro tenciono acabar com a minha fome; depois talvez consiga alguma paz de espírito; e só então, quando já estiver bem cansada, sou capaz de começar a pensar em mais alguém que não eu.
Just kidding! Not really.

Isto tudo para dizer que quando é preciso tomar alguma decisão, daquelas que nos muda o curso de vida, sou uma pessoa bastante incompetente.
A primeira coisa que faço é ir atrás do rebanho. Ok, todos os meus colegas vão para a área ciências eu também vou! Até gostava de desenho, mas dizem que ser artista não rende. Claro que quem me disse isto na altura, não devia era morar em Portugal, que todos sabem que para se ter sucesso por cá, quem não for artista está bem tramado.
A escolha do curso da faculdade, seguiu maisómenos a mesma regra do rebanho. Excluí uma série de hipóteses que não me interessavam, e como boa ovelha que sou e nem tinha nenhum interesse particular, siga de aderir à enfermagem, que parece que agora é o que está a dar. Se tanta gente vai, it cant be that bad, right?

Yup, that turned out great too.

Pronto, agora é que é - pensei eu. Já que ser ovelha não funciona, desta vez vamos lá tentar usar os dois neurónios, para variar.
Pois bem, encontro-me novamente numa encruzilhada. Agora não para decidir se quero ser cabeleireira ou fashion designer, mas sim para decidir o que fazer com algo que eu nunca quis ser. Porque para chegar à posição em que vou ser feliz com o que faço, ainda vai demorar um bom pedaço, e entretanto é bom que descubra o que fazer para lá chegar, com o mínimo de agonia possível.

Com certeza será também este o objectivo de toda a gente. Excepto aqueles que iniciam a vida profissional a fazerem o que gostam. Como eu te invejo, C!

Ou seria este o raciocínio lógico, se alguma vez os dois neurónios tivessem chegado a funcionar. Na verdade o ser ovelha devia ser algum mecanismo para me proteger da minha capacidade natural para ser estúpida. Se quando sigo as ideias dos outros não corre bem, quando sigo as minhas, não corre melhor. Com a oportunidade de ir trabalhar fora, com melhores condições de trabalho, com a oportunidade de escolher aquilo em que iria trabalhar e de sair de casa dos pais(!), o que é eu escolho? Invariavelmente, tudo ao contrário. Nada de ir trabalhar para fora, nada de fazer aquilo que gosto (bem pelo contrário), nada de sair de casa dos pais. Nada. E tudo o que me ocorre pensar é:
what-the-hell-was-I-thinking?!
I wasn't.
So much for my useless brain.

(...)

Depois disto, resta-me passar ao Plano B. Agora só tenho é de descobrir que plano milagroso é esse.

Sugestões?