sábado, março 02, 2013



you were standing in the wake of devastation
you were waiting on the edge of the unknown
with the cataclysm raining down
insides crying save me now
you were there impossibly alone.

sexta-feira, junho 08, 2012

Anda comigo ver os aviões

Uma das partes mais giras do meu trabalho (se não a mais fixe) é conversar com velhos. Com ou sem juízo, têm sempre alguma coisinha para ensinar. Nem todos são velhos fixes, mas há alguns que me fazem pensar que sou capaz de ser feliz assim. Mesmo no meio de cocós e gente a sofrer. A ouvir histórias sobre as mil e quinhentas aventuras vividas por uma pessoa só. Vidas cheias.  É bom ver grande parte destas histórias terminar com a conclusão de que nada disto faz sentido sem ter alguém com quem partilhar as coisas. Por esta razão, muitas vezes a conversa termina em lágrimas de saudade. É nesta parte que me falam das mulheres. Dos casamentos de cinquenta e muitos anos. E do bem que elas lhes faziam. E na falta que elas lhes fazem. Ninguém espera que durante meio século não tenham tido que aturar muita treta um do outro. Ainda assim, é com amor que falam das companheiras. E não consigo evitar pensar: será que quando por cá já não andar alguém sentirá assim a minha falta? Significaria uma vida cheia também para mim... e mais que isso, não posso pedir.


quinta-feira, março 22, 2012

terça-feira, janeiro 31, 2012

Bad days

Há sempre alguma coisa que condiciona a minha disposição matinal. Se houver alguma coisa que me ponha bem disposta pela manhã, por mais chatices que arranje, é raro que não acabe o dia com um sorriso. Se pelo contrário há alguma coisa que me põe mal disposta, pronto, está tudo estragado. It sets the mood for the entire day. A menos que haja alguma coisa que me contrarie esta má disposição, isto só tende a piorar. Nestes dias, a única possibilidade de a coisa correr bem, é não interagir com mais ninguém. Como raramente isso é possível, qualquer contacto com outros seres humanos se torna um verdadeiro suplicio. Para não ceder à tentação de lhes deitar o fogo, claro. Tolerância é coisa de que nunca ouvi falar. E espanta-me a quantidade de formas simpáticas e variadas em que consigo imaginar-me a acabar com a vida de várias pessoas. Para minha alegria, é geralmente nestes dias que as pessoas parvalhonas querem todas desafiar a minha falta de paciência. E como eu gosto tanto. Por esta razão, se em dias como o de hoje vos disser: pró .|. que vos foda; do yourselvs a favor: just do it.

 Será que também foi assim que o outro matou os outros todos na Noruega? Poisé.