domingo, dezembro 19, 2010

quarta-feira, dezembro 08, 2010

das coisas que me chateiam


Tenho a mania de associar música a todas as pessoas com quem lido no dia-a-dia. Há sempre uma canção associada a esta ou aquela pessoa. Seja porque a letra me faz lembrar dela ou simplesmente porque foi ela quem ma deu a conhecer. Isto podia ter uma certa piada se eu gostasse de todas essas pessoas. O que não acontece. E como tal, há coisas que não suporto ouvir. Chateia-me não conseguir evitar dissociar uma coisa da outra. Porque na verdade por vezes as músicas até são boas, mas como me lembra de fulano X, já não funciona.
Vá lá que não me acontece detestar muita gente com bom gosto musical, se não estava tramada...

sexta-feira, novembro 26, 2010

A sério


que pensava que isto só acontecia nos filmes.
ou para as senhoras de idade.
afinal não. e ainda bem.

Discutir

mantenho o mesmo tom de voz. nunca alto. costumo enervar a pessoa que me ouve, o que me dá um certo gozo, mas é também aí que costumo errar. perdem a razão e começa o berreiro. e depois já não tem muita piada. O truque é o tom.

domingo, novembro 21, 2010

Da tristeza de chegar ao fim de um bom livro

Sempre achei que quando fosse grande ia conseguir escrever uma história assim:



Até hoje nunca tive tamanha paciência. Nem talento.

Por cada história que me enche o coração, fico sempre a pensar na pessoa que a escreveu. O que é que a levou a escrever isto, desta forma? É sempre a pergunta que me fica... Em que estaria a pensar? Ou a tentar exorcizar? Uma grande paixão? Um desgosto amoroso? Ou apenas uma mente iluminada?
Bolas! Mais do que escrever uma história assim, gostava era mesmo de ter essa capacidade de fazer sentir a milhões de pessoas o que me vai na alma, e com isso ainda dar espaço a que cada uma delas aprendesse alguma coisa dali. Bom, talvez não a milhões. Uma meia dúzia chegava. E talvez também assim me sentisse menos só.

sábado, novembro 20, 2010

no surprises

Andava aqui eu à procura do final de uma história que ando a ler, quando me lembrei que não percebo as pessoas que têm o hábito de pegar num livro e ler-lhe o final mesmo antes de a história ter começado. Nem aquelas que pegam num filme e começam pelo fim. Se transpusermos isto para vida, também ninguém começa por morrer, anyway.

No entanto acontece-me com bastante frequência (como hoje), gostar tanto de uma das personagens que não consigo esperar que a história termine para lhe conhecer o fim. Deve também ser esta a razão pela qual não gosto de surpresas, gosto demasiado de mim para lidar com o imprevisível. Mas nem por isso perco o interesse na história, muito pelo contrário. Gosto de saber o destino que as coisas que me interessam vão ter, para depois poder apreciar, ou não, toda a luta que leva ao culminar dessa certeza.

As histórias, assim como a vida, terminam. Todos nós nascemos com a certeza de que um dia tudo isto acaba. Mas se soubéssemos a forma como isso irá acontecer, provavelmente geríamos muito melhor a coisa. Sem nunca perder o interesse na viagem. Porque afinal de contas,

All you have to do is to decide what you are going to do with the time that is given to you

e esta sim, é a verdadeira aventura.


quinta-feira, novembro 04, 2010

sem título para boa disposição!

Neil Hannon

Arre, chiça, catrino.

Há muito tempo que não tinha um dia que me corresse assim tão bem!
Afinal, não acontece só aos outros.

sexta-feira, outubro 22, 2010

crap, i'm a whiner too.


(...)

Andy:
I’m just saying that I want a little credit for the fact that I’m killing myself trying.

Nigel: Andy, be serious. You’re not trying, you are whining. What is it that you want me to say to you? You want me to say, "poor you, Miranda’s picking on you. Poor you, poor you" hm?

sexta-feira, outubro 15, 2010

E depois dos chilenos...

... voltamos ao orçamento de estado.

E não é que agora decidiram que o IVA do leite achocolatado passa de 6 para 23%?

Logo tinham de se lembrar que têm nesse revigorante elixir uma mina de ouro por explorar.
Filhos da mãe
.

sexta-feira, outubro 01, 2010

É oficial!


Não tenho natal este ano.



Crossroads



Que treta de fase de vida esta. Onde parece que qualquer decisão tomada leva inexoravelmente a uma sentença de prisão perpétua.
A última vez que me senti assim foi provavelmente quando me disseram que se queria alguma coisa da vida tinha de ir para a faculdade, de preferência para medicina. And we all know how that turned up. Não que alguma vez tenha ambicionado ser médica. Mas na verdade também nunca tive grandes aspirações. Nunca quis salvar o planeta. Nem lutei pela paz no mundo. Nem tão pouco pensei em acabar com a fome. Sempre fui demasiado egoísta para isso. Por isso é que faço tudo ao contrário: primeiro tenciono acabar com a minha fome; depois talvez consiga alguma paz de espírito; e só então, quando já estiver bem cansada, sou capaz de começar a pensar em mais alguém que não eu.
Just kidding! Not really.

Isto tudo para dizer que quando é preciso tomar alguma decisão, daquelas que nos muda o curso de vida, sou uma pessoa bastante incompetente.
A primeira coisa que faço é ir atrás do rebanho. Ok, todos os meus colegas vão para a área ciências eu também vou! Até gostava de desenho, mas dizem que ser artista não rende. Claro que quem me disse isto na altura, não devia era morar em Portugal, que todos sabem que para se ter sucesso por cá, quem não for artista está bem tramado.
A escolha do curso da faculdade, seguiu maisómenos a mesma regra do rebanho. Excluí uma série de hipóteses que não me interessavam, e como boa ovelha que sou e nem tinha nenhum interesse particular, siga de aderir à enfermagem, que parece que agora é o que está a dar. Se tanta gente vai, it cant be that bad, right?

Yup, that turned out great too.

Pronto, agora é que é - pensei eu. Já que ser ovelha não funciona, desta vez vamos lá tentar usar os dois neurónios, para variar.
Pois bem, encontro-me novamente numa encruzilhada. Agora não para decidir se quero ser cabeleireira ou fashion designer, mas sim para decidir o que fazer com algo que eu nunca quis ser. Porque para chegar à posição em que vou ser feliz com o que faço, ainda vai demorar um bom pedaço, e entretanto é bom que descubra o que fazer para lá chegar, com o mínimo de agonia possível.

Com certeza será também este o objectivo de toda a gente. Excepto aqueles que iniciam a vida profissional a fazerem o que gostam. Como eu te invejo, C!

Ou seria este o raciocínio lógico, se alguma vez os dois neurónios tivessem chegado a funcionar. Na verdade o ser ovelha devia ser algum mecanismo para me proteger da minha capacidade natural para ser estúpida. Se quando sigo as ideias dos outros não corre bem, quando sigo as minhas, não corre melhor. Com a oportunidade de ir trabalhar fora, com melhores condições de trabalho, com a oportunidade de escolher aquilo em que iria trabalhar e de sair de casa dos pais(!), o que é eu escolho? Invariavelmente, tudo ao contrário. Nada de ir trabalhar para fora, nada de fazer aquilo que gosto (bem pelo contrário), nada de sair de casa dos pais. Nada. E tudo o que me ocorre pensar é:
what-the-hell-was-I-thinking?!
I wasn't.
So much for my useless brain.

(...)

Depois disto, resta-me passar ao Plano B. Agora só tenho é de descobrir que plano milagroso é esse.

Sugestões?

domingo, setembro 05, 2010

poisé.

Marilyn Monroe


No one can be a replacement for another person.
That's why, farewells are always difficult.

sexta-feira, agosto 20, 2010

daquelas coisas que me fazem cócegas à alma


Perante a minha vontade de esticar as asas e sair do casulo, sem saber que raio de caminho hei-de tomar e a que recanto manhoso da Europa vou parar, mais do que me dizerem que vão sentir a minha falta, sabe mesmo bem ter como resposta algo assim:

"I should be working and studying at same time then, andar de avião ainda deve ficar caro".

quinta-feira, maio 06, 2010

quarta-feira, abril 07, 2010

Porque é que moro com malucos.

(Enquanto o espanhol cortava uma fatia de bolo)

R: Ocorreu-me um plano brilhante!
J: Então?
R: Temos de ir todos comer à cantina um dia destes.
J: Mas a comida é péssima... Porque é que não vamos a outro lado?
R: Então mas assim podemos roubar talheres!
J: Ah. Pois claro...

domingo, janeiro 31, 2010

mentalidade do Português


A propósito do comentário feito pela senhora do programa Ídolos a um dos concorrentes, em que denotava a sua satisfação por este último já saber receber críticas com um sorriso e uma expressão bem disposta, acrescentando que com isso demonstrava evolução.


Isto, segundo aquela senhora, é que é evoluir.
Se fosse só aquela senhora a pensar desta forma, pensava algo do género: epah... pronto. é loira; não muito dada à inteligência; coitadinha. está bem. não está, mas faz de conta.

Mas com esta infeliz saída, pude constatar mais uma vez que esta máxima parece estar presente na mioleira de todo o Português. Afinal até é fácil deparar-nos com situações desta ordem... enquanto estagiários, por exemplo. É ou não é? Pois... Nem sei porque é que me lembrei logo deste exemplo.

É que não basta saber aceitar uma critica e com isso aprender a lição. Não. É preciso baixar as calcinhas mas com um sorriso estampado na cara, de pura satisfação! E só não se diz OH SIM de seguida porque ainda alguém suspeita que na verdade o desejo era mesmo o de lhes espetar um garfo no olho e cozinha-lo como se de um marshmallow se tratasse.


Haja resiliência que nos valha
.

sábado, janeiro 23, 2010

Pensamento positivo

Depois de um dia de trabalho, com 4 horas de sono em cima e com uma enorme vontade de ter ficado na cama, fui ter aulas de condução.

Stops, nem vê-los.
Peões tão pouco.
Passadeiras, que é isso?
Pontos de embraiagem também é coisa de que nunca ouvi falar.
Para rematar, só mesmo o incentivo do (muito paciente) instrutor:

"Já só te falta atropelares um cão!"

quarta-feira, janeiro 13, 2010

We meet again.

Andava eu a investigar coisas inteligentes para o relatório de psiquiatria e eis que me volto a encontrar com o meu amigo Cronbach.


Escusado será dizer que fechei a janela e fui jogar farmville.
É também este um dos motivos pelo qual ando há já 7 dias para acabar um relatório que ainda nem começado está.