quinta-feira, julho 13, 2006

Ausência

Sinto-te
Para além
De todo este mundo
Que nos separa.
Porque nasces
Em mim
Na madrugada de cada momento.

Ausência
É caminhar
Num dia-a-dia
Sem uma parte de nós mesmos.
Faltas-me.




Nesta curva tão terna e lancinante

que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti

(Alexandre O'neill)

3 comentários:

José Leite disse...

A ternura elevada ao máximo expoente!!!
Gostei da tua generosidade!

Visita-me e deixa a tua marca!!!

Anónimo disse...

hush hush

Não fui longe. Agora estou aqui. E tu, da altura desses versos, fazes sombra a O'neill :P :P

kiss kiss

Tânia disse...

Lindo!
"Faltas-me."
A saudade magoa.