sexta-feira, novembro 26, 2010

A sério


que pensava que isto só acontecia nos filmes.
ou para as senhoras de idade.
afinal não. e ainda bem.

Discutir

mantenho o mesmo tom de voz. nunca alto. costumo enervar a pessoa que me ouve, o que me dá um certo gozo, mas é também aí que costumo errar. perdem a razão e começa o berreiro. e depois já não tem muita piada. O truque é o tom.

domingo, novembro 21, 2010

Da tristeza de chegar ao fim de um bom livro

Sempre achei que quando fosse grande ia conseguir escrever uma história assim:



Até hoje nunca tive tamanha paciência. Nem talento.

Por cada história que me enche o coração, fico sempre a pensar na pessoa que a escreveu. O que é que a levou a escrever isto, desta forma? É sempre a pergunta que me fica... Em que estaria a pensar? Ou a tentar exorcizar? Uma grande paixão? Um desgosto amoroso? Ou apenas uma mente iluminada?
Bolas! Mais do que escrever uma história assim, gostava era mesmo de ter essa capacidade de fazer sentir a milhões de pessoas o que me vai na alma, e com isso ainda dar espaço a que cada uma delas aprendesse alguma coisa dali. Bom, talvez não a milhões. Uma meia dúzia chegava. E talvez também assim me sentisse menos só.

sábado, novembro 20, 2010

no surprises

Andava aqui eu à procura do final de uma história que ando a ler, quando me lembrei que não percebo as pessoas que têm o hábito de pegar num livro e ler-lhe o final mesmo antes de a história ter começado. Nem aquelas que pegam num filme e começam pelo fim. Se transpusermos isto para vida, também ninguém começa por morrer, anyway.

No entanto acontece-me com bastante frequência (como hoje), gostar tanto de uma das personagens que não consigo esperar que a história termine para lhe conhecer o fim. Deve também ser esta a razão pela qual não gosto de surpresas, gosto demasiado de mim para lidar com o imprevisível. Mas nem por isso perco o interesse na história, muito pelo contrário. Gosto de saber o destino que as coisas que me interessam vão ter, para depois poder apreciar, ou não, toda a luta que leva ao culminar dessa certeza.

As histórias, assim como a vida, terminam. Todos nós nascemos com a certeza de que um dia tudo isto acaba. Mas se soubéssemos a forma como isso irá acontecer, provavelmente geríamos muito melhor a coisa. Sem nunca perder o interesse na viagem. Porque afinal de contas,

All you have to do is to decide what you are going to do with the time that is given to you

e esta sim, é a verdadeira aventura.


quinta-feira, novembro 04, 2010

sem título para boa disposição!

Neil Hannon

Arre, chiça, catrino.

Há muito tempo que não tinha um dia que me corresse assim tão bem!
Afinal, não acontece só aos outros.