domingo, novembro 21, 2010

Da tristeza de chegar ao fim de um bom livro

Sempre achei que quando fosse grande ia conseguir escrever uma história assim:



Até hoje nunca tive tamanha paciência. Nem talento.

Por cada história que me enche o coração, fico sempre a pensar na pessoa que a escreveu. O que é que a levou a escrever isto, desta forma? É sempre a pergunta que me fica... Em que estaria a pensar? Ou a tentar exorcizar? Uma grande paixão? Um desgosto amoroso? Ou apenas uma mente iluminada?
Bolas! Mais do que escrever uma história assim, gostava era mesmo de ter essa capacidade de fazer sentir a milhões de pessoas o que me vai na alma, e com isso ainda dar espaço a que cada uma delas aprendesse alguma coisa dali. Bom, talvez não a milhões. Uma meia dúzia chegava. E talvez também assim me sentisse menos só.

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